28 de setembro de 2010

Dentro de mim

E de repente ela vem, surge como uma suave brisa
Mas quem dera que fosse calma
De suave brisa, se torna um imenso furacão
Me devasta, destrói, me domina
E assim como chega, se vai
Sem explicação
Deixando apenas as suas marcas
Feridas que doem, lágrimas que não secam.
E vai.
Deixando lugar a sua parceira, essa não fica por muito tempo
Ela só vem avisar que a outra voltará com força total, mais destrutiva, mais má, cruel
Assim, me consola, me prepara (ou tenta) pra tudo o que virá.
E quando ela voltar, não serei mais eu
Meus sonhos irão pro ar como poeira, se desfazem.
Não adianta gritar, chorar...
Não sei se resistirei firmemente mais uma vez.
Dessa quase não aguentei.
Só me resta, pedir que me abrace, me tome por inteiro, e que por piedade, não me destrua.

Um comentário:

  1. Ela não te destruirá, pode estar certa disto, visto que não possui o poder de tocar em você, a não ser que você assim o permita.
    Mas esteja certa de que ela te deixará calos... calos, que são doídos, que fazem a gente gritar, mas que criam a fortaleza necessária para resistir à dor e ao ferimento futuro.
    Fique bem, fique com Deus... deixe que ele fale contigo.
    Um beijo

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