29 de setembro de 2010

Ajuda?

:
...

Dor
Sangue
Cortes

Tudo vem nessa hora!

Beijos
Amassos
Amor

Não consigo me conter!

Solidão
Um grito...
...à soluçar.

Tenho sede do Infinito!

...

28 de setembro de 2010

Dentro de mim

E de repente ela vem, surge como uma suave brisa
Mas quem dera que fosse calma
De suave brisa, se torna um imenso furacão
Me devasta, destrói, me domina
E assim como chega, se vai
Sem explicação
Deixando apenas as suas marcas
Feridas que doem, lágrimas que não secam.
E vai.
Deixando lugar a sua parceira, essa não fica por muito tempo
Ela só vem avisar que a outra voltará com força total, mais destrutiva, mais má, cruel
Assim, me consola, me prepara (ou tenta) pra tudo o que virá.
E quando ela voltar, não serei mais eu
Meus sonhos irão pro ar como poeira, se desfazem.
Não adianta gritar, chorar...
Não sei se resistirei firmemente mais uma vez.
Dessa quase não aguentei.
Só me resta, pedir que me abrace, me tome por inteiro, e que por piedade, não me destrua.

22 de setembro de 2010

Não é nada,é só tristeza mesmo

Não é nada,


é só uma dor que não passa,

uma ferida que não se fecha,

um mal para o qual não há cura,

não é nada além dessas coisas,

ligadas às dores de falsos amores.



Não é nada é só a solidão,

fazendo morada em um coração,

vazio e cansado,

sempre machucado.



Não é nada, eu garanto,

é só desilusão, desencanto,

fazendo rolar o pranto,

encharcando a alma,

errante, errada, desvairada.



Não é nada, não se preocupe,

é só um pesadelo sem fim,

que tomou conta de mim...





Autora: Sandra Ribeiro

15 de setembro de 2010

Lições de um anjo

A solidão que sinto, é na alma, lá no fundo do meu ser.
É como estar só, mesmo estando entre todos. 
É uma dor só minha, uma tristeza só minha. 
Eu nasci assim e acredito que partirei, um dia, assim...
( Anônimo)


Passei tempo demais tentando me explicar, vãs tentativas.
até hoje, poucas foram as pessoas que me entenderam e tentaram, de algum modo me ajudar.
A maioria me considera louca, desequilibrada, estranha.
Á essas pessoas que não me entendem, digo que estão erradas, pois não sou nada disso.
E quanto mais vocês me xingam, mais a  ferida aumenta... não sei se vocês lembram, mas tenho sentimentos..
Ainda não perdi totalmente a capacidade de amar.
Achava que tinha sim, perdido, mas um anjo me fez ver, que o amor nem é tão ruim quanto eu pensava
que posso, sim, me decepcionar, mas não vai ser nem a primeira nem a ultima vez.
Eu posso cair, mas sempre vou me levantar, pois sei caminhar.


Ás pessoas que me ajudam, digo..
Muito obrigada por  trazerem ao meu dia, um pouco de alegria
Obrigada pelos conselhos
Pelos puxões de orelha merecidos, por ter secado minhas lágrimas naquela noite ( fui fraca, admito... não era pra chorar na sua frente)
Obrigada por estar presente quando eu mais preciso, mesmo não sendo perto, mas em pensamento.
Obrigada, meu anjo...
Sentirei muito sua falta quando partir.
Mas saiba de uma coisa: estarei pensando em você, a todo momento...
Você me dá forças
Já não quero mais desistir
Obrigada.





13 de setembro de 2010

Vida... acabe, ou me ensine a te entender!

Olhando para o nada e desistindo de tudo, minha vida tem se resumido a isso ultimamente.
Somente a isso. Desistência.
Não tenho mais forças pra lutar
Já não há caminhos a seguir
Nem sorrisos a distribuir.
Um vazio enorme reside em mim
Uma dor constante me assola
Penso ser o fim...
Mas tantas vezes antes pensei ser o fim
Tantas vezes já desisti
E sempre retorno, como uma fênix renasce das cinzas, eu renasço da desistência (...)


( é o fim)!

4 de setembro de 2010

Decisões

Estou parando com as postagens por enquanto...
tenho que guardar algumas ideias nas gavetinhas, decidir minha vida.
Quando estiver melhor, volto a escrever
Por enquanto não posso mais.
Beijos a todos.

Negro amor - Engenheiros do Hawaii

Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada negro amor
A estrada é pra você e o jogo é a indecência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés o céu também rachou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores? e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada
Negro amor
As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada negro amor